Há 10 anos no mercado, os remédios contra impotência sexual já mudaram a vida de muitos homens em todo o mundo. No entanto, muitos recorrem a esses medicamentos sem necessidade ou orientação médica. O resultado são os riscos para a saúde, que podem surgir a médio ou a longo prazo.
"Além de provocar efeitos colaterais, como dores de cabeça, estômago e na musculatura, esses remédios, quando associados ao álcool e a outras drogas, podem potencializar o efeito dos mesmos e até causar parada respiratória", alerta o urologista Aguinaldo Nardi, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). "Como qualquer droga, esses remédios têm benefícios e efeitos colaterais. Portanto, só devem ser receitados após a realização de exames que comprovem a disfunção erétil".
O presidente da SBU, José Carlos de Almeida, destaca que a automedicação para disfunção erétil pode, a longo prazo, lesar o metabolismo hepático e causar prejuízos ao fígado, além de danos aos olhos, como visão turva, distúrbios da retina e alterações de cor. "São problemas que ocorrem se o homem insistir em tomar esses medicamentos por longos períodos, especialmente quando ainda é jovem e não tem necessidade", alerta.
Almeida destaca ainda que a disfunção erétil pode ser aviso para outras doenças, como distúrbios neurológicos, diabetes, dislipidemia e hipertensão. "Muitas vezes o homem está preocupado apenas em cuidar da disfunção erétil, sendo que o problema pode ter causas orgânicas. Cerca de 46% deles, em qualquer faixa etária, apresentam distúrbios sexuais, mas menos de 10% procuram orientação médica", diz. Os especialistas recomendam que a primeira visita ao médico aconteça já a partir dos 15 anos para evitar problemas futuros.
Desejo não sofre alteração
O uso excessivo de medicamentos contra a disfunção erétil também pode resultar em dependência psicológica. "O homem cria ligação emocional ao uso do medicamento. Ele só terá confiança em seu desempenho se fizer uso da pílula. Para se livrar da dependência o indicado é terapia", diz o urologista João Luís Schiavini, chefe do ambulatório de Andrologia do Hospital Pedro Ernesto.
O urologista destaca que o remédio não vai aumentar o desejo sexual do homem. "Essas pílulas são inibidoras de uma enzima que tem como função melhorar a circulação sanguínea no interior do pênis, facilitando uma ereção mais firme e prolongada. Mas não atua sobre o desejo sexual. Se o homem não estiver excitado, de nada adiantará o remédio".
A Sociedade Brasileira de Urologia promove, até o final do mês, Campanha Nacional de Esclarecimento da Saúde do Homem. O foco será a disfunção erétil.
"Além de provocar efeitos colaterais, como dores de cabeça, estômago e na musculatura, esses remédios, quando associados ao álcool e a outras drogas, podem potencializar o efeito dos mesmos e até causar parada respiratória", alerta o urologista Aguinaldo Nardi, diretor da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). "Como qualquer droga, esses remédios têm benefícios e efeitos colaterais. Portanto, só devem ser receitados após a realização de exames que comprovem a disfunção erétil".
O presidente da SBU, José Carlos de Almeida, destaca que a automedicação para disfunção erétil pode, a longo prazo, lesar o metabolismo hepático e causar prejuízos ao fígado, além de danos aos olhos, como visão turva, distúrbios da retina e alterações de cor. "São problemas que ocorrem se o homem insistir em tomar esses medicamentos por longos períodos, especialmente quando ainda é jovem e não tem necessidade", alerta.
Almeida destaca ainda que a disfunção erétil pode ser aviso para outras doenças, como distúrbios neurológicos, diabetes, dislipidemia e hipertensão. "Muitas vezes o homem está preocupado apenas em cuidar da disfunção erétil, sendo que o problema pode ter causas orgânicas. Cerca de 46% deles, em qualquer faixa etária, apresentam distúrbios sexuais, mas menos de 10% procuram orientação médica", diz. Os especialistas recomendam que a primeira visita ao médico aconteça já a partir dos 15 anos para evitar problemas futuros.
Desejo não sofre alteração
O uso excessivo de medicamentos contra a disfunção erétil também pode resultar em dependência psicológica. "O homem cria ligação emocional ao uso do medicamento. Ele só terá confiança em seu desempenho se fizer uso da pílula. Para se livrar da dependência o indicado é terapia", diz o urologista João Luís Schiavini, chefe do ambulatório de Andrologia do Hospital Pedro Ernesto.
O urologista destaca que o remédio não vai aumentar o desejo sexual do homem. "Essas pílulas são inibidoras de uma enzima que tem como função melhorar a circulação sanguínea no interior do pênis, facilitando uma ereção mais firme e prolongada. Mas não atua sobre o desejo sexual. Se o homem não estiver excitado, de nada adiantará o remédio".
A Sociedade Brasileira de Urologia promove, até o final do mês, Campanha Nacional de Esclarecimento da Saúde do Homem. O foco será a disfunção erétil.
Terra
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