Washington, 2 mai (EFE).- A morte do líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden, em uma operação secreta das tropas americanas no Paquistão gerou diversas comemorações nos Estados Unidos - inclusive em frente à Casa Branca - e aumento das medidas de segurança perante possíveis represálias.
Em um pronunciamento feito por volta das 23h30 locais (0h30 de Brasília) desta segunda-feira, O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que após ter recebido na semana passada informações de inteligência confiáveis sobre o lugar onde Bin Laden estava, no Paquistão, deu na ocasião a ordem de atacar.
Dez anos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, nos quais morreram cerca de 3 mil pessoas em Nova York, no Pentágono e na Pensilvânia, "um pequeno grupo" conduziu a operação militar na qual, após uma troca de tiros em uma mansão na cidade de Abbottabad, no norte do Paquistão, matou o terrorista e pegou seu corpo.
"Nesta noite, os EUA deram uma mensagem inequívoca: não importa quanto tempo leve, a justiça será feita", declarou o presidente americano em breve pronunciamento.
Obama fez também um apelo para que haja cautela mediante a possibilidade de que a Al Qaeda possa querer se vingar pela morte de seu líder.
"Devemos seguir, e seguiremos atentos, nos EUA e no exterior", afirmou o governante americano, pois "não resta dúvida de que Al Qaeda seguirá tentando nos atacar".
A Casa Branca ordenou que todos os edifícios e instalações oficiais dos EUA, tanto em seu território como no exterior, entrem em estado de alerta máximo perante possíveis represálias.
De fato, quase imediatamente, em Islamabad, o partido islâmico paquistanês Jamaat-e-Islami advertiu em declarações à Agência Efe que Bin Laden "não estava só", e opinou que a "guerra" na região continuará, apesar de sua morte.
"Osama bin Laden é o líder de uma forma de pensar, mas não está só. É o organizador do maior regime do mundo", disse o porta-voz do partido, Shuyat Qamar.
Antes de fazer o anúncio oficial ao país, Obama ligou para vários líderes mundiais e políticos americanos - incluindo os ex-presidentes George W. Bush e Bill Clinton - para lhes informar sobre a morte do líder da Al Qaeda.
George W. Bush, através de sua página de Facebook, disse na mesma noite que a morte de Bin Laden é uma "vitória para os Estados Unidos". Para ele, que era o presidente em 11 de setembro de 2001, "esta transcendental conquista marca uma vitória não só para os Estados Unidos, mas também para as pessoas que querem a paz no mundo e para todos aqueles que perderam pessoas queridas em 11 de setembro de 2001".
Bill Clinton, presidente entre janeiro de 1993 e janeiro de 2001, considerou a morte de Bin Laden como "profundamente importante não só para as famílias que perderam suas vidas nos atentados de 2001 e em outros ataques da Al Qaeda, mas também para as pessoas de todo o mundo que querem construir um futuro comum de paz, liberdade e colaboração para nossos filhos".
Mesmo antes de Obama anunciar oficialmente a morte do cérebro da Al Qaeda, o centro de Washington e as imediações da Casa Branca viraram palco de grandes festas.
Manifestações de alegria, gritos de "USA, USA (EUA, na sigla em inglês)" e buzinas de automóveis foram ouvidas por várias horas desde a meia-noite de domingo na capital americana.
Cenário parecido foi registrado em Nova York, onde centenas de pessoas se concentraram espontaneamente na Times Square e na "zona zero" de Manhattan (local onde estavam as Torres Gêmeas), entre elas membros do corpo de Bombeiros de Nova York, para comemorar a notícia.
Enquanto isso, o Departamento de Estado emitiu um aviso recomendando aos americanos que têm planos de viajar para fora dos EUA ou que residem em outros países a tomar precauções perante eventuais atos de "violência antiamericana". EFE
Em um pronunciamento feito por volta das 23h30 locais (0h30 de Brasília) desta segunda-feira, O presidente dos EUA, Barack Obama, afirmou que após ter recebido na semana passada informações de inteligência confiáveis sobre o lugar onde Bin Laden estava, no Paquistão, deu na ocasião a ordem de atacar.
Dez anos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, nos quais morreram cerca de 3 mil pessoas em Nova York, no Pentágono e na Pensilvânia, "um pequeno grupo" conduziu a operação militar na qual, após uma troca de tiros em uma mansão na cidade de Abbottabad, no norte do Paquistão, matou o terrorista e pegou seu corpo.
"Nesta noite, os EUA deram uma mensagem inequívoca: não importa quanto tempo leve, a justiça será feita", declarou o presidente americano em breve pronunciamento.
Obama fez também um apelo para que haja cautela mediante a possibilidade de que a Al Qaeda possa querer se vingar pela morte de seu líder.
"Devemos seguir, e seguiremos atentos, nos EUA e no exterior", afirmou o governante americano, pois "não resta dúvida de que Al Qaeda seguirá tentando nos atacar".
A Casa Branca ordenou que todos os edifícios e instalações oficiais dos EUA, tanto em seu território como no exterior, entrem em estado de alerta máximo perante possíveis represálias.
De fato, quase imediatamente, em Islamabad, o partido islâmico paquistanês Jamaat-e-Islami advertiu em declarações à Agência Efe que Bin Laden "não estava só", e opinou que a "guerra" na região continuará, apesar de sua morte.
"Osama bin Laden é o líder de uma forma de pensar, mas não está só. É o organizador do maior regime do mundo", disse o porta-voz do partido, Shuyat Qamar.
Antes de fazer o anúncio oficial ao país, Obama ligou para vários líderes mundiais e políticos americanos - incluindo os ex-presidentes George W. Bush e Bill Clinton - para lhes informar sobre a morte do líder da Al Qaeda.
George W. Bush, através de sua página de Facebook, disse na mesma noite que a morte de Bin Laden é uma "vitória para os Estados Unidos". Para ele, que era o presidente em 11 de setembro de 2001, "esta transcendental conquista marca uma vitória não só para os Estados Unidos, mas também para as pessoas que querem a paz no mundo e para todos aqueles que perderam pessoas queridas em 11 de setembro de 2001".
Bill Clinton, presidente entre janeiro de 1993 e janeiro de 2001, considerou a morte de Bin Laden como "profundamente importante não só para as famílias que perderam suas vidas nos atentados de 2001 e em outros ataques da Al Qaeda, mas também para as pessoas de todo o mundo que querem construir um futuro comum de paz, liberdade e colaboração para nossos filhos".
Mesmo antes de Obama anunciar oficialmente a morte do cérebro da Al Qaeda, o centro de Washington e as imediações da Casa Branca viraram palco de grandes festas.
Manifestações de alegria, gritos de "USA, USA (EUA, na sigla em inglês)" e buzinas de automóveis foram ouvidas por várias horas desde a meia-noite de domingo na capital americana.
Cenário parecido foi registrado em Nova York, onde centenas de pessoas se concentraram espontaneamente na Times Square e na "zona zero" de Manhattan (local onde estavam as Torres Gêmeas), entre elas membros do corpo de Bombeiros de Nova York, para comemorar a notícia.
Enquanto isso, o Departamento de Estado emitiu um aviso recomendando aos americanos que têm planos de viajar para fora dos EUA ou que residem em outros países a tomar precauções perante eventuais atos de "violência antiamericana". EFE
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