A seca na África provocou uma "situação catastrófica que exige ajuda internacional sólida e urgente", declarou nesta segunda-feira (25) o diretor-geral da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), Jacques Diouf, logo no início da reunião de emergência que se realiza em Roma.
Criança espera tratamento em hospital dos Médicos Sem Fronteiras no campo de Dadaab, no Quênia (Foto: Schalk van Zuydam/AP)
"Temos que salvar vidas e reagir", afirmou Diouf, dizendo precisar de 1,6 bilhão de dólares nos próximos 12 meses e 300 milhões de dólares nos dois meses seguintes para atender às emergências da região.
A seca que afeta os países do chifre da África, a pior dos últimos 60 anos, ameaça 12 milhões de pessoas na Somália, assim como a população do Quênia, Djibuti, Sudão e Uganda.
A reunião foi convocada pela FAO a pedido da França, que atualmente preside o G20.
G1
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