Um natalense internado no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) está levantando suspeitas de ter contraído a doença da vaca louca. Além dos sintomas clínicos observados pela equipe de saúde da unidade, exames laboratoriais realizados há cerca de uma semana apontaram a presença da proteína príon, o que é uma forte indicação do contágio da doença. Caso confirmado, este poderá ser o primeiro caso da enfermidade no Brasil.
A doença não tem cura e sua progressão é lenta, afetando principalmente o sistema nervoso. Entre os primeiros sintomas, a dificuldade em caminhar normalmente é o mais perceptível.
De acordo com o diretor do hospital, Ricardo Lagreca, o paciente encontra-se em coma e o diagnóstico só poderá ser confirmado após sua morte, uma vez que depende de exames específicos no cérebro, possíveis apenas durante a autopsia. “Mas a suspeita é forte, devido aos sintomas e aos resultados de exames laboratoriais. Tanto que o caso já foi comunicado à vigilância epidemiológica, para que sejam tomadas todas as providências, inclusive cuidados específicos após o óbito, já que trabalhamos no sentido de evitar contaminações posteriores”, detalha.
A doença não tem cura e sua progressão é lenta, afetando principalmente o sistema nervoso. Entre os primeiros sintomas, a dificuldade em caminhar normalmente é o mais perceptível.
De acordo com o diretor do hospital, Ricardo Lagreca, o paciente encontra-se em coma e o diagnóstico só poderá ser confirmado após sua morte, uma vez que depende de exames específicos no cérebro, possíveis apenas durante a autopsia. “Mas a suspeita é forte, devido aos sintomas e aos resultados de exames laboratoriais. Tanto que o caso já foi comunicado à vigilância epidemiológica, para que sejam tomadas todas as providências, inclusive cuidados específicos após o óbito, já que trabalhamos no sentido de evitar contaminações posteriores”, detalha.
Lagreca considera que a população não precisa temer a disseminação da doença, já que a transmissão se dá apenas através do contato com o tecido contaminado, neste caso, o cerebral. “A doença só é transmitida de formas bastante restritas, não com a simples aproximação entre as pessoas. Na enfermaria, o paciente se comporta como quem tem hepatite ou AIDS”, diz.
Os profissionais que tratam o paciente ainda não sabem explicar de que forma a doença foi contraída por ele. Segundo o diretor do HUOL, essa investigação deverá ser desenvolvida pela Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
Os profissionais que tratam o paciente ainda não sabem explicar de que forma a doença foi contraída por ele. Segundo o diretor do HUOL, essa investigação deverá ser desenvolvida pela Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap).
O que é a doença
A encefalopatia espongiforme bovina (EEB), chamada popularmente de doença da vaca louca, é uma desordem cerebral fatal que ocorre no gado, provocando a morte das células cerebrais e formando buracos, o que deixa o cérebro do animal parecido com uma esponja.
O nome popular da enfermidade é uma referência à perda de coordenação motora e à desorientação provocadas pela degeneração do cérebro, que fazem com que os bovinos passem a agir de forma estranha.
A transmissão entre bovinos ocorre através de ração contendo farinha de carne e ossos de animais infectados com a doença, não havendo transferência genética, nem de animal para animal.
A encefalopatia espongiforme bovina (EEB), chamada popularmente de doença da vaca louca, é uma desordem cerebral fatal que ocorre no gado, provocando a morte das células cerebrais e formando buracos, o que deixa o cérebro do animal parecido com uma esponja.
O nome popular da enfermidade é uma referência à perda de coordenação motora e à desorientação provocadas pela degeneração do cérebro, que fazem com que os bovinos passem a agir de forma estranha.
A transmissão entre bovinos ocorre através de ração contendo farinha de carne e ossos de animais infectados com a doença, não havendo transferência genética, nem de animal para animal.
Os seres humanos podem ser contaminados ao ingerir a carne de um animal que tenha contraído a doença. A relação entre a EEB e os seres humanos foi descoberta na Grã-Bretanha, na década de 1990, quando vários jovens morreram em decorrência da enfermidade.
No Brasil, autoridades consideram que os riscos de ocorrência da doença são baixíssimos, uma vez que o sistema de engorda e criação de bovinos é quase exclusivamente feito em pastos. Além disso, a suplementação alimentar do gado é normalmente à base de proteína vegetal, como soja, milho e caroço de algodão
No Brasil, autoridades consideram que os riscos de ocorrência da doença são baixíssimos, uma vez que o sistema de engorda e criação de bovinos é quase exclusivamente feito em pastos. Além disso, a suplementação alimentar do gado é normalmente à base de proteína vegetal, como soja, milho e caroço de algodão
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