Eram por volta de 22h30 da noite de sexta (13) quando a estudante brasileira Sherly Cristiane Matias da Silva, de férias na ilha de Giglio, disse ter visto, por meio de um canal que transmite imagens de câmeras instaladas no porto, uma movimentação estranha.
“Um amigo tinha avisado que um cruzeiro tinha se aproximado demais da costa. Então resolvemos ir até lá para ver o que estava acontecendo”, relatou a brasileira de 26 anos, por telefone, da ilha.
Ao chegar no porto, Sherly disse ter se deparado com o navio já bastante inclinado e mais de 100 pessoas, entre as quais idosos e crianças, nadando desesperadas para chegar à costa. O acidente, de acordo autoridades italianas, deixou três pessoas mortas, 14 feridos e pelo menos 70 desaparecidos.
“As pessoas nem sabiam onde estavam. Muitas não falavam italiano. Descemos até as pedras e iluminamos para que vissem onde estávamos, estava muito escuro. Pegamos as pessoas que estavam no mar e levamos para terra firme”, conta.
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