quarta-feira, 25 de abril de 2012

Ouro Branco abriga sítio arqueológico



Foto:  Construindo a História
O município de Ouro Branco abriga o sítio arqueológico da Pedra Lavrada que ocupa uma área de aproximadamente 1500 m², e é repleto de inscrições rupestres, de tamanhos e formas variadas, gravadas em baixo relevo. Tais representações encontram-se espalhadas por diversos setores dos entroncamentos rochosos situados às margens do Rio Raposa, que nasce no vizinho município de São José do Sabugi e entra no solo potiguar, através do território ourobranquense, percorrendo uma distância de pouco mais de 19 km até desaguar no Rio Quipauá, nas proximidades da localidade de Lajes.
Matéria sobre o Sitio Pedra Lavrada fora ao ar no dia 11 de abr 2012, repercutindo, ainda, trabalho da Câmara de Vereadores de Ouro Branco/RN 
Durante muito tempo, o local onde encontra-se situado o Sítio da Pedra Lavrada, às margens do Rio Raposa, foi considerado como parte integrante do município paraibano de São José do Sabugi. Localizado numa propriedade comum aos dois estados, o referido sítio somente passou a ser reconhecido como parte do município de Ouro Branco-RN, após a realização de estudos promovidos pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte, em cumprimento a uma solicitação feita pelo vereador e ativista cultural Genildo da Silva Medeiros.
No painel principal, insculpido de frente ao painel secundário, na base do bloco de pedra, observa-se um conjunto de capsulares, seguidos de várias representações profundamente sulcadas, expressando diferentes motivos gráficos, onde se destacam mesmo ao longe, duas grandes gravuras em formatos quadrangulares, que intrigam os visitantes por sua simetria e perfeição de detalhes. 
Durante o período chuvoso, em decorrência das precipitações pluviais, as águas do Rio Raposa passam na frente do painel principal, submergindo grande parte dos caracteres rupestres.

Frente ao painel principal do Sítio Arqueológico da Pedra Lavrada, o visitante fica estático. Mergulha no passado e tenta entender, ou melhor, descobrir como o homem primitivo conseguiu produzir aqueles complexos grafismos em rocha tão dura, que representam um enigma para a civilização presente.

Um comentário:

  1. Obrigado, Célia, por dá publicidade a nossa pesquisa. Porém, faltou os créditos: os autores da iniciativa.
    Ozildo

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