Bento 16 está abalado com seu  mordomo responsável pelo vazamento de seus documentos confidenciais, que era  "alguém próximo e querido", revelou nesta terça-feira o padre Federico Lombardi,  porta-voz da Santa Sé, desmentindo que cardeais tenham sido interrogados na  investigação. 
"O papa é a testemunha de um  caso que o afeta. É uma provação para ele. Ele sente a dor, mas também um desejo  de entender e de esclarecer, para encontrar a verdade", indicou o padre jesuíta  durante uma entrevista coletiva à imprensa. 
Bento 16 "já tinha  consciência da necessidade de uma avaliação há algum tempo", pois ele havia  instituído uma comissão de investigação sobre diversos vazamentos desde janeiro,  acrescentou. 
"Ele sente uma dor  específica relacionada a alguém, Paolo Gabriele, que era próximo a ele,  conhecido, querido e respeitado" por ele, acrescentou. Gabriele trabalhava desde  2006 em aposentos do papa. 
O padre Lombardi desmentiu  várias informações que circulam na imprensa italiana indicando que cinco  cardeais tinham sido interrogados e que envelopes contendo os endereços de  destinatários tinham sido apreendidos na casa do suspeito. Ele afirmou que  nenhuma outra pessoa tinha sido interrogada na semana passada. 

 
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