- Emerson Sheik (d) comemora gol do Corinthians na final da Copa Libertadores 2012 contra o Boca Juniors (Foto: GazetaPress)
2 de fevereiro de 2011. O Corinthians era eliminado pelo Tolima na fase inicial da Libertadores. A torcida recebia o time com paus e pedras no CT Joaquim Grava em São Paulo. 13 dias depois, Ronaldo anunciaria sua aposentadoria do futebol e a cabeça de Tite já estava rolando pelas sarjetas paulistanas. Porém, a derrota em solo colombiano parece ter acendido o Timão. Dez meses depois da tragédia na Libertadores, a equipe comemorava o pentacampeonato brasileiro.
4 de julho de 2012. O Corinthians é campeão da Copa Libertadores da América. O sonho da Fiel Torcida virou realidade da forma como todo corintiano gosta: com uma dose de um remédio tarja preta chamado emoção. Com uma vitória diante do Boca Juniors, da Argentina, por 2 a 0 no Pacaembu, levantou a Taça pela primeira vez em 101 anos de história e agora não pode ser mais motivo de brincadeiras por parte dos rivais por não ter o título da competição continental.
Leia aqui como foi a emocionante decisão da Libertadores com gols de Sheik!
A caminhada corintiana na Libertadores começou em 15 de fevereiro de 2012. A equipe dirigida por Tite foi até a Venezuela e arrancou um empate no minuto final contra o Táchira, 1 a 1. Depois vitória contra o Nacional-PAR, 2 a 0, e empate com o Cruz Azul-MEX em 0 a 0. Na segunda parte da fase de grupos, três vitórias (Cruz Azul - 1 a 0; Nacional - 1 a 3; Táchira - 6 a 0). No entanto, o que parecia tranquilo tremeu. E como é Corinthians, parecia ser um terremoto.
A eliminação nas quartas-de-final do Paulistão 2012 colocou o cargo de Tite em xeque. Porém, uma solução que deixou o banco de reservas levou o Timão até a decisão da Libertadores. Com as fracas atuações de Julio Cesar, Cássio assumiu a meta do Timão pelo resto da competição.
4 de julho de 2012. O Corinthians é campeão da Copa Libertadores da América. O sonho da Fiel Torcida virou realidade da forma como todo corintiano gosta: com uma dose de um remédio tarja preta chamado emoção. Com uma vitória diante do Boca Juniors, da Argentina, por 2 a 0 no Pacaembu, levantou a Taça pela primeira vez em 101 anos de história e agora não pode ser mais motivo de brincadeiras por parte dos rivais por não ter o título da competição continental.
Leia aqui como foi a emocionante decisão da Libertadores com gols de Sheik!
A caminhada corintiana na Libertadores começou em 15 de fevereiro de 2012. A equipe dirigida por Tite foi até a Venezuela e arrancou um empate no minuto final contra o Táchira, 1 a 1. Depois vitória contra o Nacional-PAR, 2 a 0, e empate com o Cruz Azul-MEX em 0 a 0. Na segunda parte da fase de grupos, três vitórias (Cruz Azul - 1 a 0; Nacional - 1 a 3; Táchira - 6 a 0). No entanto, o que parecia tranquilo tremeu. E como é Corinthians, parecia ser um terremoto.
A eliminação nas quartas-de-final do Paulistão 2012 colocou o cargo de Tite em xeque. Porém, uma solução que deixou o banco de reservas levou o Timão até a decisão da Libertadores. Com as fracas atuações de Julio Cesar, Cássio assumiu a meta do Timão pelo resto da competição.
Torcida do Corinthians no Pacaembu. (Foto: GazetaPress)
E com a confiança do novo titular, a defesa do Corinthians mostrou ser o ponto mais forte da equipe. Contra o Emelec, no Equador, um 0 a 0 com segura atuação de Cássio. Na volta, 3 a 0 sem chance para o adversário. Na sequência, uma equipe brasileira pelo caminho. E não era qualquer adversário. Era o Vasco, time que disputou até a última rodada o título de campeão nacional contra o Timão.
São Januário viu um jogo truncado, prejudicado pela chuva. Na volta, o momento de maior tensão para a Fiel na Libertadores. Alessandro chuta em Diego Souza, que tem campo livre para escolher o canto e marcar o gol que daria a classificação aos cariocas. Porém, Cássio estava lá para colocar tudo no lugar e Paulinho sacramentaria a ida para a semifinal, 12 anos após a última. E pela primeira vez a torcida sentia que o título poderia acontecer e o bando de loucos já começava a ver Neymar na frente.
Na Vila começava a primeira parte do sonho: alcançar a decisão da Libertadores. O golaço de Sheik sacramentou a vitória fora de casa e pareceu travar Neymar. Dois jogos apagados do craque santista, que marcou no Pacaembu, mas viu Danilo empatar e colocar pela primeira vez na história o Corinthians na decisão da Copa Libertadores da América.
Alessandro levanta a tão sonhada Taça da Libertadores da América. (GazetaPress)E um outro herói resolveu aparecer. Antes da primeira partida da decisão, o Timão bateu, de virada, o arquirrival Palmeiras com 2 gols de Romarinho.
La Bombonera, dia 27 de junho. O estádio pulsava com o gol de Roncaglia para o Boca Juniors. Tite coloca o garoto sensação na partida e após um lindo passe de Sheik, é a vez da Fiel explodir com o tento. Na volta no Pacaembu, foi vencer com dois gols de Sheik e correr para o abraço. Aumentar o passo para levantar a tão desejada taça que chegou de forma tão dramática no Parque São Jorge e pela primeira vez a Copa Libertadores da América entendeu o sentido da frase: ‘Aqui é Corinthians!
La Bombonera, dia 27 de junho. O estádio pulsava com o gol de Roncaglia para o Boca Juniors. Tite coloca o garoto sensação na partida e após um lindo passe de Sheik, é a vez da Fiel explodir com o tento. Na volta no Pacaembu, foi vencer com dois gols de Sheik e correr para o abraço. Aumentar o passo para levantar a tão desejada taça que chegou de forma tão dramática no Parque São Jorge e pela primeira vez a Copa Libertadores da América entendeu o sentido da frase: ‘Aqui é Corinthians!
Esse é meu timão de coração.
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