O Dr. Sid Watkins, histórico médico da F1, faleceu nesta quarta-feira (12) aos 84 anos de idade, em um hospital na cidade de Londres, Inglaterra. Watkins chefiou o departamento médico da categoria entre 1979 e 2005 e foi o responsável pela introdução de diversas melhorias no atendimento aos pilotos e segurança.
Sid Watkins foi convidado diretamente pelo todo-poderoso Bernie Ecclestone para a função. Até o ano passado, ele continuava ligado ao automobilismo como consultor de segurança da FIA (Federação Internacional de Automobilismo). A causa da morte do médico não foi reveleda.
Entre as melhorias estabelecidas por Watinks estão o desevolvimento de centros médicos mais estruturados, o convênio com hospitais próximos aos autódromos e a mais recente: implementação do HANS -- dispositivo acoplado ao capacete dos pilotos que protege a cabeça e o pescoço em caso de acidente.
Ao longo dos 26 anos de trabalho nas pistas da F1 [Watkins era o responsável pela primeira intervenção médica em caso de um acidente], o Dr. Sid salvou a vida de inúmeros pilotos. Entre eles: Nelson Piquet, Didier Pironi, Martin Donnelly, Karl Wendlinger, Rubens Barrichello, Mika Häkkinen, Luciano Burti e Michael Schumacher.
Todavia, Sid Watkins não pode fazer com relação ao acidente fatal de seu amigo pessoal Ayrton Senna da Silva -- quando o brasileiro perdeu a vida no dia 1º de maio de 1994 na curva Tamburello no circuito de Ímola. O médico também viu a pista ceifar a vida de Ronnie Petterson, Gilles Villeneuve, Ricardo Paletti e Roland Ratzenberger.
Por todos os serviços prestados para a Fórmula 1 e o esporte a motor, o Dr. Sid Watkins recebeu o prêmio 'Mario Andretti' por Excelência Médica em 1996 e condecorado com a Ordem do Imperio Britânico em 2002.
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