A presidente da Cooperativa dos Beneficiários Artesanais
de Castanha de Caju (Coopercaju) de Serra do Mel, Terezinha Oliveira, explica
que para garantir um bom período de frutificação e o extermínio das pragas e
fungos, são necessários volumes de chuva significativos. “A quantidade de chuva
precisa estar entre 600 a 800 mm para manter a expectativa de safra e o período
de frutificação dentro da normalidade. Isso é necessário porque nem todos os
cajueiros seguem os ciclos de forma conjunta. Existem algumas plantas que, em
duas florações, já dão frutos maduros para serem colhidos. Já outras, chegam
até a terceira fase para dar mais folhas e frutos.”, afirma Terezinha.
Contudo, segundo dados da estação automática do Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet), em Mossoró, até meados de julho, foram
acumulados cerca de 450 mm na cidade. Com isso, muitos pés têm se recuperado. A
expectativa é que a fase de colheita seja efetuada entre setembro a dezembro.
Para a safra corrente, a Coopercaju estima que a produção de castanha de caju
supere a anterior, quando foram colhidas aproximadamente 1.000 toneladas, o que
representa, porém, um retrocesso de 90% em relação às safras de 2011 e
2010.
Cajueiro no Brasil via V&C
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