Durante a sessão solene em homenagem aos profissionais da imprensa ocorrida nesta terça-feira (17), pela passagem do Dia do Jornalista, comemorado no dia 7 de abril, o presidente da Assembleia, deputado Ricardo Motta (PMN), propositor da homenagem, disse que o jornalismo mais do que uma profissão, é uma missão nobre exercida por aqueles cuja responsabilidade social é um dom e uma profissão de fé: “É o protetor dos mais humildes, o guardião da lisura, o fiscal da sociedade”, disse.
“A notícia não se anuncia, é o imprevisível que conduz à tensão natural de uma profissão capaz de unir talento, vocação e sacrifício. Aqui estão os representantes das gerações que construíram e mantém viva a história da missão de informar e formar opinião. Um exemplo é o do seridoense F. Gomes, covardemente assassinado em Caicó no exercício de sua atividade profissional, numa barbaridade que não se admite num mundo que todos nós sonhamos, de humanidade, fraternidade e acesso à informação. Transmito a minha solidariedade à sua família e clamo por Justiça nesse crime bárbaro”, disse o presidente.
Foram homenageados os jornalistas Paulo Tarcísio Cavalcanti, Carlos Peixoto, Edilson Braga, Virgínia Coelli, Margot Ferreira, Daniele Freire, Thaísa Galvão, Laurita Arruda, Bosco Afonso e Franklin Machado. E in memoriam, F.Gomes, Eugênio Netto, Hélio Cavalcante e Nilo Santos. Este é o segundo ano que a Assembleia Legislativa presta homenagem aos jornalistas em sessão solene.
Representando os homenageados, Paulo Tarcísio destacou que esse era um reconhecimento público e de grande dimensão à atuação dos profissionais, mas que não se poderia esquecer o momento especialmente delicado da vida brasileira, externando a sua solidariedade a todos que são levados à execração pública em conseqüência de denúncias nem sempre suficientemente aprofundadas e devidamente esclarecidas.
“Não posso deixar de compartilhar, também, o anseio que se espalha pela consciência da grande maioria da sociedade brasileira, no sentido de que não podemos conviver, indefinidamente, com a atuação situação. A nação clama pelo fim da impunidade, pela purificação da nossa conduta político-administrativa e anseia pelo surgimento de lideranças que conduzam o nosso povo por caminhos maios seguros e verdadeiramente comprometidos com a transparência e com a moralidade”.
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