O Tribunal do Juri Popular condenou Humberto Alves Saldanha a 17 anos e 6 meses de prisão e Ronaldo de Medeiros Guedes a 11 anos e 3 meses de prisão pelo assassinato do comerciante Alderizo Pereira de Araújo, o Didi da Sucata, ocorrido no mês de outubro de 2008, em Jucurutu.O julgamento aconteceu no Fórum Municipal Silveira Martins, em Mossoró, sob a presidência do juiz Ricardo Arbex. Funcionou na defesa de Galego de Antenor, como é conhecido Humberto, o defensor público Paulo Maycon. Já na defesa do réu Ronaldo de Medeiros Garcia, funcionou o advogado Anesiano Oliveira, de Jardim de Seridó.
O promotor de Justiça Italo Moreira pediu a condenação dos réus por homicídio duplamente qualificado. Especificou em sua tese de que os dois (Humberto e Ronaldo) planejaram e executaram a vítima com seis tiros de pistola no mes de outubro de 2008, em Jucurutu. A vítima estava no trabalho quando a dupla chegou de moto e o matou.
Já os advogados de defesa Paulo Maycon (de Galego de Antenor, como é conhecido Humberto Alves Saldanha) e Anesiano Oliveira (de Ronaldo de Medeiros) respectivamente defenderam teses de homicídio qualificado para Galego de Antenor (ele confessa o crime) e absolvição para Ronaldo, alegando que este não sabia que Galego de Antenor não iria matar Didi da Sucata.
Em sua confissão, Galego assume o crime sozinho, dizendo que Ronaldo pilotou a moto sem saber que ele iria matar a vítima. Ronaldo terminou sendo condenado por homicidio simples, porém qualificado, ou seja, 11 anos e 3 meses de prisão. Galego pegou pena por homicidio duplamente qualificado, ou seja, 17 anos e 6 meses.
Cezar Alves
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