Cláudia, o filho Gabriel e o marido Franci (Foto: G1 BA)
Um segredo mantido a sete chaves pela Igreja Católica acaba de ser revelado: a identidade da mulher que teria recebido o primeiro milagre atribuído à Irmã Dulce. Cláudia Cristiane Santos de Araújo, de 42 anos, mora na cidade de Malhador, no interior de Sergipe. Cláudia trabalha na prefeitura do município, e é casada com o motorista de caminhão Francisco Assis de Araújo.
Nesta sexta-feira (13), as principais testemunhas da história estiveram em Salvador e participaram de uma entrevista coletiva para contar com detalhes como tudo aconteceu.
No dia 10 de janeiro de 2001, ela se internou na maternidade São José, em Itabaiana, cidade vizinha a Malhador, para dar à luz Gabriel, o segundo filho do casal. Na madrugada do dia 11, logo após o parto, uma hemorragia muito grave a deixou entre a vida e a morte. Cláudia sofria de uma rara doença que impede a coagulação do sangue.
A equipe médica, comandada pelo obstetra Antônio Cardoso, esgotou todos os recursos disponíveis na maternidade e não conseguiu controlar o sangramento. Cláudia foi submetida a três cirurgias. Na última, os médicos fecharam o abdômen e conversaram com a família. "Não havia mais o que fazer, só rezar", diz o obstetra Antônio Cardoso. Ele se recolheu e, quando se preparava para assinar o atestado de óbito, foi surpreendido com a notícia da melhora repentina de Cláudia. "Os procedimentos da medicina salvam muitas vidas, mas não fazem milagre", afirmou o doutor Cardoso. Segundo ele, não há explicação médica para o que aconteceu.
atribuído à Irmã Dulce (Foto: G1 BA)
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